13 abril, 2008

Elisio Passeira


(Esqueço-me de Mim)


No desassossego a que me obrigo,
Se consigo estar parado,
Só deitado
Abrigo
Este cansaço.
Esqueço-me dos dias,
E dou comigo
A tropeçar nas noites.
Esqueço-me, até de mim...
E sou assim…

(Mós - V.N. Foz Côa) 22Março2008

8 comentários:

Marcelino Teles disse...

Passei, admirei e adorei este blogue. Cá passarei mais vezes. Parabéns

Unknown disse...

Retratos da gente que perdemos de vista de tão fechados que estamos nas nossas cidades ... adorei o poema e as tuas fotos são sensacionais :-)

Abraços!

Anónimo disse...

Muito bem apanhado o Sr. Elísio.
Quem o conhece sabe que é mesmo assim.

Anónimo disse...

Bonitos registos aqui no teu blog.
Os meus parabéns.

Thais Alves disse...

O seu blog é muito legal e mostra a realidade de quem poucos tem a vontade de descobrir . adorei , virei freguesa :D'

" disse...

conceito de louvar o deste blog! a estupida ideia pré-concebida de q os velhos, os nossos velhos, para nada servem a não ser para dar despesa é aqui negada . os velhos são cultura e historia. são a base de um povo. Parabéns!

TERE disse...

Podia ser o rosto de qq outro homem(senhor) do mundo rural, sobretudo trasmontano ou beirão.

Abraço trasmontano

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Belos, nostálgicos e profundos registros de vida e sentimentos.
Abraços!