03 junho, 2011

Silêncios


Os silêncios das tardes
são como os da alma
Profundos

No aconchego dos anos
ameaçam as noites
sufocantes
e agarram-se ao corpo
e à alma
e ao luto
      com raízes de memória

e com todos os agostos
passados na eira.
c. p.