É sempre à noite...
Quando o sossego das horas acaricia o sono...
Que a mão das lembranças vem colher
a vontade
no corpo que adormece.É sempre à noite...
Quando a ausência agasalha o luto...
Que a saudade recebe em dor
a maquia
do fadário produzido.É sempre à noite...
Quando a luz se torna necessária...
Que o cortinado dos dias enclausura
o negro
que no peito transparece.
c. p
11 comentários:
Maravilhos este seu poema, Carlos. É portador de uma grande sensibilidade. Parabéns para o senhor
é sempre à noite!
tudo aqui é maravilhoso, as imagens, os poemas, também esse pianissimo som.
abraço.
Olá, tudo bem?
Estou seguindo eu blog e te convido a seguir o meu VIDA VIVA POEMAS
www.jbcontatos2.blogspot.com
Te aguardo lá, um abraço!
belo poema bem acompanhado por um optimo retrato, parabens.
Belíssimo e inspirador poema! Quanto mais cala o mundo a nossa volta, mais a dor sente-se abastecida...
Bonito este poema, quando o silêncio da noite fala mais alto.
Parabéns
Lídia
Lindo poema!
É sempre a noite que enquanto tentamos dormir...os pensamentos se acordam com mais disposição, e interrompe o sono, brincando com os olhos cansados do dia.
Lindo, muito lindo mesmo. Abraços
simplesmente, lindo
À noite, quando a escuridão ameniza a beleza passamos a perceber a crueza das sombras.E é bom. É como um abrir a tampa da caixa, um arejamento necessário...
Mas é à noite que afloram todos os sentimentos. E podemos escolher com quais conviver...
Abraços!
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